Chega de ter medo serem homens, golpes ou arremessos.
Também precisa dar fim ao que permanece lembrando...
Não agüento mais a minha intimidade que lembra estrela vista de dor.
Como é cansativa a convivência com o corpo depois de devastado.
Não há banho que lave. Não há tempo que distancie. Pés das mãos.
Onde eu levo ao ralo o horror que fizeram?
É tão fácil perdoar humilhação...
Continuar a vida sem saber se um dia passa a lembrança é igual torcer roupa chorada.
Não está suficiente para isso, nem um balde cabe toda a lágrima...
Onde eu levo a tristeza para conhecer a alegria?
Também precisa dar fim ao que permanece lembrando...
Não agüento mais a minha intimidade que lembra estrela vista de dor.
Como é cansativa a convivência com o corpo depois de devastado.
Não há banho que lave. Não há tempo que distancie. Pés das mãos.
Onde eu levo ao ralo o horror que fizeram?
É tão fácil perdoar humilhação...
Continuar a vida sem saber se um dia passa a lembrança é igual torcer roupa chorada.
Não está suficiente para isso, nem um balde cabe toda a lágrima...
Onde eu levo a tristeza para conhecer a alegria?
Do HUMANJO
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o lamento das violentadas..
Como permitem que filhas desta terra sejam estupradas?
Nesta guerra de lamentos em vozes emudecidas pela falta de solidariedade e de princípios em nosso país, mulheres sucumbem a dor de violações físicas e pela violação de seus direitos.
e onde estão os homens de bem que não se revoltam?
Ana Maria C. Bruni